Difference between revisions of "Beginners' Guide/Installation (Português)"
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=== Alterar a linguagem === | === Alterar a linguagem === | ||
− | {{ | + | {{Dica|Este passo é opcional para a maioria dos usuários. Útil apenas se desejas o sistema em sua linguagem nativa, editar arquivos de configuração adicionando caracteres especiais, ou configurar senhas de Wi-Fi com tais caracteres ou receber mensagens do sistema na sua linguagem.}} |
Por padrão, a linguagem do teclado é a {{ic|us}}. Para utilizadores do Brasil: | Por padrão, a linguagem do teclado é a {{ic|us}}. Para utilizadores do Brasil: | ||
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*Certifique-se de que o udev carregou o driver apropriado, e que uma interface utilizável foi criada, através do comando {{ic|iwconfig}}: | *Certifique-se de que o udev carregou o driver apropriado, e que uma interface utilizável foi criada, através do comando {{ic|iwconfig}}: | ||
− | {{ | + | {{Nota|Caso você não visualize uma saída de tela similar a esta, sua placa wireless não foi carregada. Neste caso, você deverá carregar o módulo do driver por sua conta. Veja [[Wireless Setup (Português)]] para informações mais detalhadas.}} |
{{hc|# iwconfig|2= | {{hc|# iwconfig|2= | ||
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* Se você possui uma placa mãe com BIOS(ou planeja iniciar em modo de compatibilidade BIOS) e deseja configurar o GRUP em um driver particionado via GPT, você precisará criar uma [[GRUB#GPT_specific_instructions|Partiçaõ de boot BIOS]] de 2 MiB. O Syslinux não precisa de uma.}} | * Se você possui uma placa mãe com BIOS(ou planeja iniciar em modo de compatibilidade BIOS) e deseja configurar o GRUP em um driver particionado via GPT, você precisará criar uma [[GRUB#GPT_specific_instructions|Partiçaõ de boot BIOS]] de 2 MiB. O Syslinux não precisa de uma.}} | ||
− | {{ | + | {{Nota|Caso esteja instalando o Arch de um driver USB, veja [[Installing Arch Linux on a USB key (Português)|Instalando o Arch Linux de um driver USB]].}} |
# cfdisk /dev/sda | # cfdisk /dev/sda | ||
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* {{Keypress|Ctrl+X}} para sair, e quando lhe for perguntado se deseja salvar as alterações, pressione {{Keypress|Y}} e {{Keypress|Enter}} para sobrescrever o arquivo | * {{Keypress|Ctrl+X}} para sair, e quando lhe for perguntado se deseja salvar as alterações, pressione {{Keypress|Y}} e {{Keypress|Enter}} para sobrescrever o arquivo | ||
− | Se desejar, você pode configurar para que este seja o ''único'' repositório disponível, excluindo todo o resto (usando {{Keypress|Ctrl+K}}), porém, é uma boa | + | Se desejar, você pode configurar para que este seja o ''único'' repositório disponível, excluindo todo o resto (usando {{Keypress|Ctrl+K}}), porém, é uma boa ideia ter mais de um repositório disponível, caso um deles esteja offline. |
− | {{ | + | {{Dica| |
* Use o [https://www.archlinux.org/mirrorlist/ Mirrorlist Generator] para obter uma lista atualizada dos repositórios de seu país. Repositórios HTTP são mais rápidos que FTP, devido a um conceito chamado [[Wikipedia:Keepalive|keepalive]]. Via FTP, o pacman precisa enviar um sinal a cada momento que um pacote é baixando, resultando em uma pequena pausa. Para outras formas de gerar repositórios, veja [[Mirrors#Sorting_mirrors|organizando repositórios]] e [[Reflector]]. | * Use o [https://www.archlinux.org/mirrorlist/ Mirrorlist Generator] para obter uma lista atualizada dos repositórios de seu país. Repositórios HTTP são mais rápidos que FTP, devido a um conceito chamado [[Wikipedia:Keepalive|keepalive]]. Via FTP, o pacman precisa enviar um sinal a cada momento que um pacote é baixando, resultando em uma pequena pausa. Para outras formas de gerar repositórios, veja [[Mirrors#Sorting_mirrors|organizando repositórios]] e [[Reflector]]. | ||
* [https://archlinux.org/mirrors/status/ Arch Linux MirrorStatus] reporta diversos aspectos sobre os repositórios como problemas de rede, problemas de coleta de dados, última data de sincronia, etc.}} | * [https://archlinux.org/mirrors/status/ Arch Linux MirrorStatus] reporta diversos aspectos sobre os repositórios como problemas de rede, problemas de coleta de dados, última data de sincronia, etc.}} | ||
− | {{ | + | {{Nota| |
* Sempre que mudar sua lista de repositoŕios, lembre-se de forçar o pacman a atualizar todas as listas de pacotes através de um {{ic|pacman -Syy}}. Esta ação é considerada uma boa prática e pode evitar dores de cabeça. Veja [[Mirrors]] para maiores informações. | * Sempre que mudar sua lista de repositoŕios, lembre-se de forçar o pacman a atualizar todas as listas de pacotes através de um {{ic|pacman -Syy}}. Esta ação é considerada uma boa prática e pode evitar dores de cabeça. Veja [[Mirrors]] para maiores informações. | ||
* Se estiver usando uma mídia de instalação antiga, suas listas de repositórios podem estar desatualizadas, podendo causar problemas na atualização relacionadas ao {{Bug|22510}}. Por isto, utilize sempre a última mídia disponível como descrito acima. | * Se estiver usando uma mídia de instalação antiga, suas listas de repositórios podem estar desatualizadas, podendo causar problemas na atualização relacionadas ao {{Bug|22510}}. Por isto, utilize sempre a última mídia disponível como descrito acima. | ||
Line 358: | Line 358: | ||
# pacstrap /mnt base base-devel | # pacstrap /mnt base base-devel | ||
− | {{ | + | {{Nota|Caso o pacman falhe ao verificar os pacotes, verifique a data/hora do seu sistema. Se a data for inválida (exemplo, ano 2010), algumas chaves serão consideradas expiradas(ou inválidas), e verificações de assinatura dos pacotes falharão, junto com a interrupção da instalação. Certifique-se de corrigir o horário do sistema, fazendo isto manualmente ou através do cliente {{Pkg|ntp}}, e tente rodar o pacstrap novamente. Veja o artigo [[Time|tempo]] para maiores detalhes sobre correção da data do sistema.}} |
* {{Grp|base}}: Softwares que fazem parte do repositório [core], fazendo parte do ambiente mínimo necessário. | * {{Grp|base}}: Softwares que fazem parte do repositório [core], fazendo parte do ambiente mínimo necessário. | ||
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==== Módulos do Kernel ==== | ==== Módulos do Kernel ==== | ||
− | {{ | + | {{Dica|Este é apenas um exemplo, você não precisa defini-lo. Todos os módulos necessários são carregados automaticamente pelo udev, assim você raramente vai precisar adicionar algo aqui. Apenas adicionar módulos que você sabe que estão faltando.}} |
Para que os módulos do kernel carregue durante a inicialização, coloque um {{ic|*.conf}} no arquivo {{ic|/etc/modules-load.d/}}, com um nome baseado no programa que vai usá-lo. | Para que os módulos do kernel carregue durante a inicialização, coloque um {{ic|*.conf}} no arquivo {{ic|/etc/modules-load.d/}}, com um nome baseado no programa que vai usá-lo. | ||
Line 514: | Line 514: | ||
#192.168.1.100 '''myhostname'''.domain.org '''myhostname''' #Uncomment se você usar um IP estático, remover este comentário.}} | #192.168.1.100 '''myhostname'''.domain.org '''myhostname''' #Uncomment se você usar um IP estático, remover este comentário.}} | ||
− | {{ | + | {{Nota|{{ic|127.0.0.1}} e {{ic|::1}} são os endereços IPv4 e IPv6 de local [[Wikipedia:localhost|loopback]] interface de rede.}} |
− | {{ | + | {{Dica|Por conveniência, você pode também usar {{ic|/etc/hosts}} apelidos para hosts em sua rede, e/ou na web. |
192.168.1.90 media | 192.168.1.90 media | ||
Line 527: | Line 527: | ||
Você precisa configurar a rede novamente, mas desta vez para o seu ambiente recém-instalado. O procedimento e as condições prévias são muito semelhantes ao descrito no [[#Establish_an_internet_connection|início]], exceto que vamos torná-lo persistente e executar automaticamente na inicialização. | Você precisa configurar a rede novamente, mas desta vez para o seu ambiente recém-instalado. O procedimento e as condições prévias são muito semelhantes ao descrito no [[#Establish_an_internet_connection|início]], exceto que vamos torná-lo persistente e executar automaticamente na inicialização. | ||
− | {{ | + | {{Nota|Para mais informações detalhadas sobre a configuração de rede, visite [[Configuring Network]] e [[Wireless Setup]].}} |
==== Rede Cabeada ==== | ==== Rede Cabeada ==== | ||
Line 585: | Line 585: | ||
# systemctl enable net-auto-wireless.service | # systemctl enable net-auto-wireless.service | ||
− | {{ | + | {{Nota|[[Netcfg]] também fornece {{ic|net-auto-wired}}, que pode ser utilizado em conjunto com {{ic|net-auto-wireless}}.}} |
* Certifique-se de que a interface sem fio está correto (geralmente {{ic|wlan0}}) é definido em {{ic|/etc/conf.d/netcfg}}: | * Certifique-se de que a interface sem fio está correto (geralmente {{ic|wlan0}}) é definido em {{ic|/etc/conf.d/netcfg}}: | ||
Line 604: | Line 604: | ||
Para seleções de repositório e opções pacman, edite {{ic|pacman.conf}}: | Para seleções de repositório e opções pacman, edite {{ic|pacman.conf}}: | ||
− | {{ | + | {{Nota|Ao escolher um repositório, certifique-se de descomentar tanto as linhas de cabeçalho {{ic|[''repo_name'']}}, bem como as linhas {{ic|Include}}. Não fazer isso resultará no repositório escolhido seja omitido! Este é um erro muito comum.}} |
# nano /etc/pacman.conf | # nano /etc/pacman.conf | ||
Line 621: | Line 621: | ||
=== Criar um ambiente ramdisk inicial === | === Criar um ambiente ramdisk inicial === | ||
− | {{ | + | {{Dica|A maioria dos usuários pode pular esse passo e usar os padrões previstos em {{ic|mkinitcpio.conf}}. A imagem initramfs (do diretório {{ic|/boot}}) já foi gerado com base neste arquivo quando o {{Pkg|linux}} do pacote (the kernel Linux) foi instalado anteriormente com {{ic|pacstrap}}.}} |
Aqui você precisa para definir o direito [[Mkinitcpio#HOOKS|hooks]] se a raiz é em um drive USB, se você usar o RAID, LVM, ou se {{ic|/usr}} está em uma partição separada. | Aqui você precisa para definir o direito [[Mkinitcpio#HOOKS|hooks]] se a raiz é em um drive USB, se você usar o RAID, LVM, ou se {{ic|/usr}} está em uma partição separada. | ||
Line 662: | Line 662: | ||
Instale o pacote {{Pkg|syslinux}} e utilize o script {{ic|syslinux-install_update}} para ''instalar'' os arquivos ({{ic|-i}}), marcar a partição ''ativa'' atribuindo a flag ({{ic|-a}}), e instalar o código de boot na ''MBR'' ({{ic|-m}}): | Instale o pacote {{Pkg|syslinux}} e utilize o script {{ic|syslinux-install_update}} para ''instalar'' os arquivos ({{ic|-i}}), marcar a partição ''ativa'' atribuindo a flag ({{ic|-a}}), e instalar o código de boot na ''MBR'' ({{ic|-m}}): | ||
− | {{ | + | {{Nota|Se você particionou o disco como GPT, instale o pacote {{Pkg|gptfdisk}}, através do comando ({{ic|pacman -S gptfdisk}}), pois este contem o software {{ic|sgdisk}}, que será utilizado especificamente para atribuir a bootável específica da GPT.}} |
# pacman -S syslinux | # pacman -S syslinux | ||
Line 681: | Line 681: | ||
===== GRUB ===== | ===== GRUB ===== | ||
− | {{ | + | {{Nota|Para dispositivos particionados no formato GPT, em placas-mãe BIOS, o GRUB necessitará de uma "[[GRUB#GPT_specific_instructions|Partição BIOS de boot]]" de 2 MiB.}} |
− | {{ | + | {{Nota|Por favor não utilize a nomenclatura {{ic|/dev/sda''X''}} no comando abaixo. Você deve utilizar {{ic|/dev/sdb}} se o Arch estiver instalado lá e se foi configurado na BIOS para que este seja o primeiro dispositivo na ordem de inicialização.}} |
# pacman -S grub-bios | # pacman -S grub-bios | ||
Line 691: | Line 691: | ||
Mesmo não havendo problemas na utilização de um {{ic|grub.cfg}} gerado manualmente, é recomendado que iniciantes gerem tal arquivo automaticamente: | Mesmo não havendo problemas na utilização de um {{ic|grub.cfg}} gerado manualmente, é recomendado que iniciantes gerem tal arquivo automaticamente: | ||
− | {{ | + | {{Dica|Para a busca automática de outros sistemas operacionais em seu computador, instale o pacote {{Pkg|os-prober}} ({{ic|pacman -S os-prober}})antes de rodar o próximo comando.}} |
# grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg | # grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg | ||
Line 703: | Line 703: | ||
Mesmo existindo outros [[UEFI_Bootloaders|UEFI bootloaders]] disponíveis, usar o EFISTUB é o recomendado. Abaixo há instruções para a configuração do EFISTUB com GRUB. | Mesmo existindo outros [[UEFI_Bootloaders|UEFI bootloaders]] disponíveis, usar o EFISTUB é o recomendado. Abaixo há instruções para a configuração do EFISTUB com GRUB. | ||
− | {{ | + | {{Nota|Syslinux ainda não suporte UEFI.}} |
===== EFISTUB ===== | ===== EFISTUB ===== | ||
Line 740: | Line 740: | ||
# efibootmgr -c -g -d /dev/sdX -p Y -w -L "Arch Linux (rEFInd)" -l '\\EFI\\arch\\refind\\refindx64.efi' | # efibootmgr -c -g -d /dev/sdX -p Y -w -L "Arch Linux (rEFInd)" -l '\\EFI\\arch\\refind\\refindx64.efi' | ||
− | {{ | + | {{Nota|No comando acima o X e o Y denotam o dispositivo e a partição UEFISYS. Por exemplo, em {{ic|/dev/sdc5}}, X é "c" e Y é "5".}} |
8. (Opcional) Como um fallback, no caso do {{ic|efibootmgr}} criar uma entrada de inicialização que não funcione, copie o {{ic|refindx64.efi}} para o {{ic|/boot/efi/EFI/boot/bootx64.efi}} como mostrado abaixo: | 8. (Opcional) Como um fallback, no caso do {{ic|efibootmgr}} criar uma entrada de inicialização que não funcione, copie o {{ic|refindx64.efi}} para o {{ic|/boot/efi/EFI/boot/bootx64.efi}} como mostrado abaixo: | ||
Line 749: | Line 749: | ||
===== GRUB ===== | ===== GRUB ===== | ||
− | {{ | + | {{Nota|Caso você possua um sistema EFI 32-bit, como os Macs de antes de 2008, instale o {{ic|grub-efi-i386}} e use o {{ic|1=--target=i386-efi}}.}} |
# pacman -S grub-efi-x86_64 efibootmgr | # pacman -S grub-efi-x86_64 efibootmgr | ||
Line 761: | Line 761: | ||
Mesmo não havendo problemas na utilização de um {{ic|grub.cfg}} gerado manualmente, é recomendado que iniciantes gerem tal arquivo automaticamente: | Mesmo não havendo problemas na utilização de um {{ic|grub.cfg}} gerado manualmente, é recomendado que iniciantes gerem tal arquivo automaticamente: | ||
− | {{ | + | {{Dica|Para a busca automática de outros sistemas operacionais em seu computador, instale o pacote {{Pkg|os-prober}} ({{ic|pacman -S os-prober}})antes de rodar o próximo comando.}} |
# grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg | # grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg | ||
Line 787: | Line 787: | ||
Se você for perguntado para atualizar o próprio pacman em algum momento, responda pressionando {{Keypress|Y}}, e então execute uma segunda vez um {{ic|pacman -Syu}} assim que terminar. | Se você for perguntado para atualizar o próprio pacman em algum momento, responda pressionando {{Keypress|Y}}, e então execute uma segunda vez um {{ic|pacman -Syu}} assim que terminar. | ||
− | {{ | + | {{Nota|Ocasionalmente, arquivos de configuração podem ser alterados necessitando uma acão de confirmação do usuário; leia a saida do pacman e qualquer informação pertinente. Leia [[Pacnew and Pacsave Files|este artigo]] para maiores detalhes.}} |
Lembre-se que o Arch é uma distribuição '''rolling release'''. Isto significa que o usuário não precisa reinstalar ou executar rebuilds elaboradas do sistema para atualizá-lo para uma nova versão. Executando um {{ic|pacman -Syu}} periodicamente (lembrando do aviso acima) é o suficiente para mantes o sistema inteiro atualizado "bleeding edge". No final desta atualização, o sistema estará completamente -current. | Lembre-se que o Arch é uma distribuição '''rolling release'''. Isto significa que o usuário não precisa reinstalar ou executar rebuilds elaboradas do sistema para atualizá-lo para uma nova versão. Executando um {{ic|pacman -Syu}} periodicamente (lembrando do aviso acima) é o suficiente para mantes o sistema inteiro atualizado "bleeding edge". No final desta atualização, o sistema estará completamente -current. | ||
Line 807: | Line 807: | ||
# reboot | # reboot | ||
− | {{ | + | {{Dica|Certifique-se de remover a mídia de instalação, para evitar que ela seja executada depois de reiniciar.}}<noinclude> |
{{Beginners' Guide navigation (Português)}}</noinclude> | {{Beginners' Guide navigation (Português)}}</noinclude> |
Revision as of 02:40, 23 April 2013
zh-CN:Beginners' Guide/Installation
Contents
- 1 Instalação
- 1.1 Alterar a linguagem
- 1.2 Estabelecendo conexão com a internet
- 1.3 Preparando os Discos
- 1.4 Montando as Partições
- 1.5 Selecionando um repositório
- 1.6 Instalando o sistema Base
- 1.7 Crie um FSTAB
- 1.8 Chroot e configuração do sistema base
- 1.9 Configure a rede
- 1.10 Configurar o pacman
- 1.11 Criar um ambiente ramdisk inicial
- 1.12 Definir a senha de root e adicionar um usuário regular
- 1.13 Instalar e configurar o gerenciador de boot
- 1.14 Atualizar o sistema
- 1.15 Desmontar as partições e reiniciar
Instalação
A partir deste momento, você está automaticamente logado em uma shell como usuário root.
Alterar a linguagem
Por padrão, a linguagem do teclado é a us
. Para utilizadores do Brasil:
# loadkeys br-abnt2
Para utilizadores de outras comunidades lusófonas:
# loadkeys pt-latin9
A fonte de letra do console também pode ser alterada, pois a maioria das linguagens utiliza o padrão de 26 letras do. Nestes casos, alguns caracteres podem aparecer na tela como quadrados brancos ou outros símbolos esquisitos. Note que o comando abaixo é case-sensitive, portanto, digite exatamente da forma como está escrito:
# setfont Lat2-Terminus16
Por padrão, a linguagem da instalação é o Inglês(US). Para alterar a linguagem durante o processo de instalação, basta remover o #
na localização desejada no arquivo /etc/locale.gen
, junto com a entrada em inglês. Priorize a escolha a entrada UTF-8
. Utilize o editor de sua escolha, apesar deste manual utilizar o nano.
Pressione Template:Keypress para sair, e quando perguntado para salvar as alterações, pressione Template:Keypress seguido de Template:Keypress para sobrescrever o arquivo.
# nano /etc/locale.gen
en_US.UTF-8 UTF-8 pt_BR.UTF-8 UTF-8
# locale-gen # export LANG=pt_BR.UTF-8
ou
# nano /etc/locale.gen
en_US.UTF-8 UTF-8 pt_PT.UTF-8 UTF-8
# locale-gen # export pt_PT.UTF-8 UTF-8
Lembre-se, Template:Keypress ativa e desativa um mapa de teclado.
Estabelecendo conexão com a internet
O serviço The dhcpcd
inicia automaticamente em tempo de inicialização, e tentará iniciar uma conexão cabeada se disponível. Tente pingar um site para verificar a disponibilidade. Como o google tá sempre online...
# ping -c 3 www.google.com
PING www.l.google.com (74.125.132.105) 56(84) bytes of data. 64 bytes from wb-in-f105.1e100.net (74.125.132.105): icmp_req=1 ttl=50 time=17.0 ms 64 bytes from wb-in-f105.1e100.net (74.125.132.105): icmp_req=2 ttl=50 time=18.2 ms 64 bytes from wb-in-f105.1e100.net (74.125.132.105): icmp_req=3 ttl=50 time=16.6 ms --- www.l.google.com ping statistics --- 3 packets transmitted, 3 received, 0% packet loss, time 2003ms rtt min/avg/max/mdev = 16.660/17.320/18.254/0.678 ms
Caso você receba o erro ping: unknown host
, você deverá configurar a rede manualmente, como descrito abaixo.
Caso contrário, vá para o tópico Preparando os Discos.
Rede Cabeada
Siga o seguinte procedimento para configurar sua conexão cabeada com um endereço IP estático.
Caso o seu computador esteja conectado a uma rede Ethernet, na maioria dos casos, você possuirá uma interface chamada eth0
. Caso você tenha interfaces adicionais(como por exemplo, uma interface integrada a placa-mãe) elas seguirão a sequência eth1
, eth2
, etc.
Você precisa conhecer as seguintes informações:
- Endereço IP estático.
- Máscara de rede.
- Endereço do Gateway
- Endereço do DNS
- Nome do domínio(a memos que esteja em uma LAN local, onde pode ignorar tal informação).
Para ativar uma interface de rede como a eth0
:
# ip link set eth0 up
Adicione um endereço:
# ip addr add <ip address>/<subnetmask> dev <interface>
Exemplo:
# ip addr add 192.168.1.2/24 dev eth0
Para maiores opções, execute man ip
.
Adicione o seu gateway da seguinte forma, substituindo o endereço IP pelo do seu gateway em questão:
# ip route add default via <ip address>
Exemplo:
# ip route add default via 192.168.1.1
Edite o arquivo resolv.conf
, substituindo no parametro "nameserver" os endereços IP dos DNS's disponíveis, e o valor do seu domínio no parametro "search".
# nano /etc/resolv.conf
nameserver 61.23.173.5 nameserver 61.95.849.8 search example.com
nameserver
podem ser incluídos neste arquivo.A partir daqui, você deve ter acesso a rede cabeada. Caso contrário, dê uma verificada na página Configuring Network (Português).
Wireless
Siga este procedimento caso você precise de conectividade (Wi-Fi) durante o processo de instalação.
Os drivers e utilitários para conexão sem fio agora estão disponíveis na mídia de instalação. Um bom conhecimento do seu hardware sem fio será de suma importância para a obter sucesso na configuração. Note que seguindo o procedimento deste passo-a-passo habilitará seu hardware durante a utilização do sistema live ou executando em determinado processo da instalação. Estes passos precisam ser repetidos após um reboot no sistema.
Note também que estes passos são opcionais, pois se a conexão sem fio é desnecessária ao processo de instalação, estas configurações podem ser executadas em um período posterior.
wlan0
para a interface de rede e linksys
para a ESSID. Lembre de alterar estes valores de acordo com a sua configuração.O procedimento básico será:
- (opcional) Identificar a sua interface wireless:
# lspci | grep -i net
Ou, se utilizando uma placa externa(usb):
# lsusb
- Certifique-se de que o udev carregou o driver apropriado, e que uma interface utilizável foi criada, através do comando
iwconfig
:
# iwconfig
lo no wireless extensions. eth0 no wireless extensions. wlan0 unassociated ESSID:"" Mode:Managed Channel=0 Access Point: Not-Associated Bit Rate:0 kb/s Tx-Power=20 dBm Sensitivity=8/0 Retry limit:7 RTS thr:off Fragment thr:off Power Management:off Link Quality:0 Signal level:0 Noise level:0 Rx invalid nwid:0 Rx invalid crypt:0 Rx invalid frag:0 Tx excessive retries:0 Invalid misc:0 Missed beacon:0
Neste exemplo, wlan0
é a interface disponívei.
- Para levantar a interface:
# ip link set wlan0 up
Uma pequena porcentagem dos dispositivos sem fio também necessitam de um firmware para o driver correspondente. Caso sua interface precide se um, o "erro comum" que pode acontecer ao levantar a interface é o seguinte:
# ip link set wlan0 up
SIOCSIFFLAGS: No such file or directory
Caso tenha dúvidas, utilize o dmesg
para buscar por informações no log de kernel e encontrar qual o possível firmware a ser utilizado.
Exemplo de saída de um dispositivo da Intel, requisitando o firmware durante o boot:
# dmesg | grep firmware
firmware: requesting iwlwifi-5000-1.ucode
Caso não haja saída, pode ser concluído que nenhuma firmware é necessária para a sua placa.
/usr/lib/firmware
no ambiente de instalação(liveCD ou liveUSB), porém, devem ser explicitamente instalados ao seu sistema para serem funcionais após o reiniciar da instalação!. A instalação de pacotes será aborada mais tarde neste guia. Certifique-se da instalação de ambos, o módulo e a firmware antes de reiniciar! Veja Wireless Setup (Português) caso esteja incerto dos requisitos de firmware correspondentes ao seu sistema em particular.Após, utilize o pacote netcfg, e seu utilitário wifi-menu para conectar a rede:
# wifi-menu wlan0
A partir de agora, você já deve ter uma conexão de internet funcionando. Caso contrário, verifique a página Wireless Setup (Português).
ADSL/DSL(PPPoE), modem analógico ou ISDN
Caso você tenha um roteador configurado em modo bridge, rode:
# pppoe-setup
- Digite seu nome de usuário, provido pelo seu provedor de internet.
- Pressione Template:Keypress para "eth0".
- Pressione Template:Keypress "não", para manter.
- Digite
server
(opção comum). - Pressione Template:Keypress para firewall.
- Digite a senha que o provedor de internet criou para você.
- Pressione Template:Keypress no final.
Para usar a conexão configurada, rode:
# pppoe-start
Possivelmente você precisará fazer ajustes ao arquivo resolv.conf
:
# echo nameserver 8.8.8.8 > /etc/resolv.conf
Se você tentando conectar-se através de um mode analógico(dial-up) ou uma conexão ISDN, veja Direct Modem Connection (Português).
Configurando servidor proxy
Caso seu computador esteja atrás de um servidor proxy, exporte as variáveis de ambiente http_proxy
e ftp_proxy
. Clique aqui para maiores informações.
Preparando os Discos
Para completos iniciantes, encorajamos ferramentas gráficas de particionamento. O GParted é um bom exemplo de uma distribuição Linux live, assim como Parted Magic,,, etc. Um dispositivo deve ser primeiramente particionado e então as partições serão formatadas com um sistema de arquivos antes de reiniciar.
Caso já tenha executado este passo, prossiga para Montando as partições. Caso contrário, siga o exemplo:
Exemplo
A mídia de instalação do Arch Linux provê as seguinter ferramentas de particionamento:
- parted – Suporta ambas.
Este exemplo utiliza o cfdisk, mas ele pode ser facilmente adaptado para o gdisk, que permite o perticionamento em tabelas do tipo GPT.
# cfdisk /dev/sda
Este exemplo mostrará um sistema que terá 15 GB de partição raíz (/
), 1GB de partição swap
, e o espaço remanescente será destinado ao /home
.
Vale enfatizar que particionamento de disco trata-se de gosto pessoal, e que este exemplo existe para propósitos ilustrativos. Veja Particionamento.
Raíz:
- Escolha Nova (ou pressione Template:Keypress) - Template:Keypress para Primaria - digite "15360" - Template:Keypress para "No início" - Template:Keypress para Bootável.
Swap:
- Pressione seta para baixo para mover a seleção para o "espaço livre" no disco rígido.
- Escolha Nova (ou pressione Template:Keypress) - Template:Keypress para Primaria - digite "1024" – Template:Keypress para "No início".
- Escolha o tipo (ou pressione Template:Keypress) – pressione qualquer tecla para rolar a lista para baixo - Template:Keypress para 82.
Home:
- Pressione seta para baixo para mover a seleção para o "espaço livre" no disco rígido.
- Escolha Nova (ou pressione Template:Keypress) – Template:Keypress para Primaria - Template:Keypress para usar o restante do espaço em disco.
O resultado do particionamento ficara parecido com este:
Name Flags Part Type FS Type [Label] Size (MB) ----------------------------------------------------------------------- sda1 Boot Primary Linux 15360 sda2 Primary Linux swap / Solaris 1024 sda3 Primary Linux 133000*
Verifique novamente, e se certifique que você está contente com os tamanhos das partições assim como o layout delas antes de continuar.
Se quiser reiniciar o processo, você pode simplesmente selecionar "Sair" (ou pressionar Template:Keypress) para sair do particionador sem salvar quaisquer alterações feitas no disco. Depois, basta executar o cfdisk novamente.
Se tiver satisfeito, selecione Gravar (ou pressione Template:Keypress) para finalizar a gravação da tabela de partições para o disco. Digite "Sim"(yes) e selecione Sair (ou pressionar Template:Keypress) para sair do cfdisk.
Particionar não é o bastante; As partições precisam de um sistema de arquivos. Para formatar as partições com um sistema de arquivos ext4:
/dev/sda1
que você deseja formatar. Pode mudar de caso para caso.# mkfs.ext4 /dev/sda1 # mkfs.ext4 /dev/sda3
E para formatar e ativar a partição de swap:
# mkswap /dev/sda2 # swapon /dev/sda2
Montando as Partições
Cada partição é identificada por um sufixo numeral. Por exemplo, sda1
especifica a primeira partição do primeiro driver, enquanto sda
designa o disco por completo.
Para ver o layout de particionamento atual:
# lsblk /dev/sda
Preste atenção na ordem de montagem, pois ela é importante.
Primeiro, monte a partição raíz em /mnt
. Seguindo o exemplo abaixo (em seu sistema, pode ser diferente) seria algo como:
# mount /dev/sda1 /mnt
Monte então a partição destinada ao /home
e outras separadas para o /boot
, /var
, etc, caso desejar:
# mkdir /mnt/home # mount /dev/sda3 /mnt/home
No caso da partição /boot
ser separada:
# mkdir /mnt/boot # mount /dev/sdaX /mnt/boot
Se a sua placa-mãe possuir suporte a UEFI, monte a partição da seguinte maneira:
# mkdir /mnt/boot/efi # mount /dev/sdaX /mnt/boot/efi
Selecionando um repositório
Antes de instalar, você pode desejar configurar seu arquivo mirrorlist
para apontar pra um repositório de seu interesse. Uma cópia deste arquivo será instalado no seu sistema através do pacstrap
# nano /etc/pacman.d/mirrorlist
## ## Arch Linux repository mirrorlist ## Sorted by mirror score from mirror status page ## Generated on 2012-MM-DD ## Server = http://mirror.example.xyz/archlinux/$repo/os/$arch ...
- Template:Keypress para copiar a linha
Server
. - Template:Keypress para subir no arquivo.
- Template:Keypress para colar a linha copiada no topo do arquivo.
- Template:Keypress para sair, e quando lhe for perguntado se deseja salvar as alterações, pressione Template:Keypress e Template:Keypress para sobrescrever o arquivo
Se desejar, você pode configurar para que este seja o único repositório disponível, excluindo todo o resto (usando Template:Keypress), porém, é uma boa ideia ter mais de um repositório disponível, caso um deles esteja offline.
- Use o Mirrorlist Generator para obter uma lista atualizada dos repositórios de seu país. Repositórios HTTP são mais rápidos que FTP, devido a um conceito chamado keepalive. Via FTP, o pacman precisa enviar um sinal a cada momento que um pacote é baixando, resultando em uma pequena pausa. Para outras formas de gerar repositórios, veja organizando repositórios e Reflector.
- Arch Linux MirrorStatus reporta diversos aspectos sobre os repositórios como problemas de rede, problemas de coleta de dados, última data de sincronia, etc.
- Sempre que mudar sua lista de repositoŕios, lembre-se de forçar o pacman a atualizar todas as listas de pacotes através de um
pacman -Syy
. Esta ação é considerada uma boa prática e pode evitar dores de cabeça. Veja Mirrors para maiores informações. - Se estiver usando uma mídia de instalação antiga, suas listas de repositórios podem estar desatualizadas, podendo causar problemas na atualização relacionadas ao FS#22510. Por isto, utilize sempre a última mídia disponível como descrito acima.
- Alguns problemas foram reportados nos fórums do Arch Linux relacionados a rede, impedindo o pacman a atualizar/sincronizar repositórios(veja [1] e [2]). Quando instalando o Arch Linux nativamente, estes problemas são contornados substituindo o "baixador de arquivos" do pacman por uma alternativa(veja Aumento de performance do Pacman para maiores detalhes). Quando instalar o Arch Linux como hóspede no [VirtualBox]], este problema pode ocorrer ao usar uma interface do tipo "Host interface" ao invés de "NAT" nas configurações desta máquina.
Instalando o sistema Base
O sistema base é instalado usando o script pacstrap.
# pacstrap /mnt base base-devel
- base: Softwares que fazem parte do repositório [core], fazendo parte do ambiente mínimo necessário.
- base-devel: Ferramentas extras fora do [core] como
make
eautomake
. A maioria dos iniciantes irá instalar este grupo, que será necessário para aumentar o sistema no futuro. O base-devel é um grupo necessári para a instalação de pacotes vindos do Arch User Repository.
Isto lhe dará um ambiente Arch básico. Outros pacotes podem ser instalados mais tarde através do pacman.
Crie um FSTAB
Crie um arquivo fstab com o seguinte comando. Se preferir utilizar UUIDs ou labels, adicione as opções -U
ou -L
respectivamente. É interessante verificar esta informação antes de continuar:
# genfstab -p /mnt >> /mnt/etc/fstab # nano /mnt/etc/fstab
Apenas a partição raíz (/
) precisa de 1
no último campo. O restante, deve ter 2
ou 0
(veja definições do fstab).
Adicionalmente, data=ordered
deve ser removido. Esta opção é usada automaticamente você definindo-a ou não, então, pode ser removida para manter a "clareza" do arquivo fstab.
Chroot e configuração do sistema base
Depois, faremos um chroot ao nosso novo sistema recém instalado:
# arch-chroot /mnt
Neste estágio da instalação, você configurará arquivos primários na base do seu Arch Linux. Estes podem ser criados caso existam ou não, ou editados caso deseje mudar a configuração padrão.
Entender todos os passos descritos é de suma importancia para garantir a configuração perfeita do sistema.
Localização(locale)
Localizações utilizadas pela glibc e outros programas e bibliotecas com tal capacidade para renderizar texto, mostrarão de forma correta opções regionais monetárias, de formato de data, de idiossincrasia, e outros padrões específicos de cada localidade.
Dois arquivos precisam ser editados: locale.gen
e locale.conf
.
- O arquivo
locale.gen
é limpo por padrão(todas linhas comentadas) e você precisará remover o#
das linhas desejadas. Você deverá descomentar mais linhas que apenas o Inglês (US), assim que escolher a codificaçãoUTF-8
: encoding:
# nano /etc/locale.gen
en_US.UTF-8 UTF-8 pt_BR.UTF-8 UTF-8
# locale-gen
Este comando irá rodar em cada atualização de glib, gerando novamente todas as localizações configuradas no /etc/locale.gen
.
- O arquivo
locale.conf
não existe por padrão. Configurar a variávelLANG
será o suficiente. Esta variável será utilizada como padrão por outras variáveis
# echo LANG=pt_BR.UTF-8 > /etc/locale.conf # export LANG=pt_BR.UTF-8
Para usar outras variáveis do tipo LC_*
, primeiro rode o comando locale
para verificar as opções disponíveis. Um exemplo avançado pode ser encontrado aqui.
LC_ALL
é desencorajado por sobrepor tudo.Fontes de console e Mapa de teclado
Se você alterou o mapa do teclado no inicio do processo de instalação, recarregue tal configuração novamente pois seu ambiente mudou. Exemplo:
# loadkeys br-abnt2 # setfont Lat2-Terminus16
Para utilizadores de outras comunidades lusófonas:
# loadkeys pt-latin9 # setfont Lat2-Terminus16
Para que tais configurações persistam após um reboot, edite o arquivo vconsole.conf
:
# nano /etc/vconsole.conf
KEYMAP=br-abnt2 FONT=Lat2-Terminus16 FONT_MAP=
-
KEYMAP
– Tenha em mente que esta configuração é válida apenas para as suas TTYs, e não para gerenciadores gráficou ou seu Xorg.
-
FONT
– Fontes disponíveis estão localizadas em/usr/share/kbd/consolefonts/
. A fonte padrão é livre de falhas, porém, pode fazer com que caracteres estrangeiros apareçam como quadrados ou outros símbolos. É recomandado a fonteLat2-Terminus16
pois de acordo com o/usr/share/kbd/consolefonts/README.Lat2-Terminus16
, suporta "todos as linguagens l10".
-
FONT_MAP
– Mapa de console a ser carregado durante o boot. Leiaman setfont
. O padrão(em branco) é seguro
Veja See fontes de console e man vconsole.conf
para maiores informações.
Fuso Horário
Os fusos horário disponíveis podem ser encontrados nos diretórios /usr/share/zoneinfo/<Zona>/<SubZona>
Para visualizar uma <Zona> disponível, liste o conteúdo de /usr/share/zoneinfo/
:
# ls /usr/share/zoneinfo/
De forma similar, a informação de uma <SubZona> pode ser obtida:
# ls /usr/share/zoneinfo/Europe
Crie um link simbólico para /etc/localtime
com origem no seu fuso horário seguindo o padrão /usr/share/zoneinfo/<Zona>/<SubZona>
.
Examplo:
# ln -s /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime
Relógio do Hardware
Defina o modo do relógio de hardware de modo uniforme entre seus sistemas operacionais. Caso contrário, eles podem substituir o relógio do hardware e provocar mudanças de tempo.
Você pode gerar o arquivo /etc/adjtime
automaticamente, usando um dos seguintes comandos:
- UTC (recomendado)
- Nota: A utilização UTC para o relógio do hardware não significa que o software irá exibir hora em UTC.
-
# hwclock --systohc --utc
- localtime (desencorajante; usado por padrão no Windows)
- Warning: Usando localtime pode levar a vários bugs conhecidos e incorrigíveis. No entanto, não há planos para largar suporte para localtime.
-
# hwclock --systohc --localtime
Se você tem (ou pensando em ter) uma configuração dual boot com o Windows:
- Recomendado: Definir tanto Arch Linux e Windows para usar UTC. Um rápido registro fixo é necessário. Além disso, certifique-se de impedir o Windows de sincronizar o tempo on-line, porque o relógio de hardware será o padrão de volta para o localtime. Se você quiser tal funcionalidade (NTP sync), você deve usar ntpd em sua instalação do Arch Linux em seu lugar.
- Não recomendado: Defina o Arch Linux para o localtime e desativar todos os serviços relacionados com o tempo, como
ntpd.service
. Isso vai deixar o Windows cuidar das correções do relógio do hardware e você precisa se lembrar de inicializar o Windows, pelo menos, duas vezes por ano (na Primavera e no Outono) quando DST retrocede. Então, por favor, não pergunte no fórum por que o relógio é de uma hora atrás ou à frente, se você costuma passar dias ou semanas sem entrar no Windows.
Módulos do Kernel
Para que os módulos do kernel carregue durante a inicialização, coloque um *.conf
no arquivo /etc/modules-load.d/
, com um nome baseado no programa que vai usá-lo.
# nano /etc/modules-load.d/virtio-net.conf
# Load 'virtio-net.ko' at boot. virtio-net
Se houver mais módulos para carregar por *.conf
, os nomes dos módulos podem ser separadas por novas linhas. Um bom exemplo são as Guest Additions in VirtualBox.
Linhas vazias e começando com #
ou ;
são ignorados.
Hostname
Adicione seu hostname em /etc/hostname
:
# echo myhostname > /etc/hostname
Configure ao seu gosto (ex. arch). Este é o nome do seu computador. E adicione para /etc/hosts
, assim:
localhost
e seu hostname atual, é necessário para a compatibilidade do programa. Erros nessas entradas podem causar mau desempenho da rede e/ou determinados programas podem abrir muito lentamente, ou não funcionar como ao todo.# nano /etc/hosts
127.0.0.1 myhostname localhost ::1 myhostname localhost #192.168.1.100 myhostname.domain.org myhostname #Uncomment se você usar um IP estático, remover este comentário.
/etc/hosts
apelidos para hosts em sua rede, e/ou na web.
192.168.1.90 media 192.168.1.88 dataO exemplo acima permitirá o acesso a um servidor de mídia e dados em sua rede pelo nome e sem a necessidade de digitar os seus respectivos endereços IP.
Configure a rede
Você precisa configurar a rede novamente, mas desta vez para o seu ambiente recém-instalado. O procedimento e as condições prévias são muito semelhantes ao descrito no início, exceto que vamos torná-lo persistente e executar automaticamente na inicialização.
Rede Cabeada
- IP Dinâmico
Se você só usa uma única conexão de rede fixa cabeada, você não precisa de um serviço de gerenciamento de rede e pode simplesmente habilitar o serviço dhcpcd
:
# systemctl enable dhcpcd@.service
Alternativamente, você pode usar netcfg's net-auto-wired
, que normalmente lidá com conexões dinâmicas para novas redes:
# pacman -S netcfg ifplugd # cd /etc/network.d # ln -s examples/ethernet-dhcp . # systemctl enable net-auto-wired.service
- IP Estático
Instale netcfg e ifplugd, que são necessários para o net-auto-wired
:
# pacman -S netcfg ifplugd
Copie uma amostra do perfil /etc/network.d/examples
para /etc/network.d
:
# cd /etc/network.d # cp examples/ethernet-static .
Edite o perfil, conforme necessário:
# nano ethernet-static
Habilite o serviço net-auto-wired
:
# systemctl enable net-auto-wired.service
Rede sem fio (Wireless)
Você vai precisar instalar outros programas para configurar e gerenciar perfis de rede sem fio, tais como netcfg.
NetworkManager e Wicd que são outras alternativas populares.
- Instale os pacotes necessários:
# pacman -S wireless_tools wpa_supplicant wpa_actiond netcfg dialog
Se o seu adaptador sem fio requer um firmware (como descrito acima na seção Establish an internet connection e também here), instale o pacote que contém o seu firmware. por exemplo:
# pacman -S zd1211-firmware
- Conecte à rede com
wifi-menu
(opcionalmente verificar o nome da interface comip link
, mas geralmente éwlan0
), que irá gerar um arquivo de perfil em/etc/network.d
nomeado após o SSID. Há também modelos disponíveis no/etc/network.d/examples/
para configuração manual.
# wifi-menu
- Habilite o serviço
net-auto-wireless
, que vai ligar a redes conhecidas e normalmente lidar com roaming e desconectadas:
# systemctl enable net-auto-wireless.service
net-auto-wired
, que pode ser utilizado em conjunto com net-auto-wireless
.- Certifique-se de que a interface sem fio está correto (geralmente
wlan0
) é definido em/etc/conf.d/netcfg
:
# nano /etc/conf.d/netcfg
WIRELESS_INTERFACE="wlan0"
Também é possível definir uma lista de perfis de rede que deve ser conectado automaticamente, usando os AUTO_PROFILES
variáveis em /etc/conf.d/netcfg
. Se AUTO_PROFILES
não está definido, todas as redes sem fio conhecidas serão verificadas.
xDSL (PPPoE), modem analógico ou ISDN
Para xDSL, modem analógico (dial-up) e ISDN, veja Direct Modem Connection.
Configurar o pacman
Pacman é o gerenciador de pacotes do Arch Linux. Seu nome vem de package manager. É altamente recomendável estudar e aprender a usá-lo. Leia man pacman
, deem uma olhada no artigo pacman, ou veja o artigo Pacman Rosetta para uma comparação com outros gerenciadores de pacotes populares.
Para seleções de repositório e opções pacman, edite pacman.conf
:
[repo_name]
, bem como as linhas Include
. Não fazer isso resultará no repositório escolhido seja omitido! Este é um erro muito comum.# nano /etc/pacman.conf
A maioria das pessoas vai querer usar [core]
, [extra]
e [community]
.
Se você instalou o Arch Linux x86_64, é recomendado que você habilite o repositório [multilib]
, bem (para ser capaz de executar aplicações de 64 bits como de 32 bits):
[multilib] Include = /etc/pacman.d/mirrorlist
Veja Official Repositories para mais informações, incluindo detalhes sobre a finalidade de cada repositório.
Para software indisponível através do pacman (que não esteja nos repositórios oficiais), ver Arch User Repository.
Criar um ambiente ramdisk inicial
mkinitcpio.conf
. A imagem initramfs (do diretório /boot
) já foi gerado com base neste arquivo quando o linux do pacote (the kernel Linux) foi instalado anteriormente com pacstrap
.Aqui você precisa para definir o direito hooks se a raiz é em um drive USB, se você usar o RAID, LVM, ou se /usr
está em uma partição separada.
Edite /etc/mkinitcpio.conf
como necessário e voltar a gerar a imagem initramfs com:
# mkinitcpio -p linux
Definir a senha de root e adicionar um usuário regular
Definir a senha de root com:
# passwd
Em seguida, adicione uma conta de usuário normal. Para uma forma mais interativa, você pode usar adduser
. No entanto, a seguir é a forma não-interativo. O usuário archie é apenas um exemplo.
# useradd -m -g users -s /bin/bash archie # passwd archie
Se você quiser começar de novo, use userdel
. A opção -r
irá remover o diretório home do usuário e seu conteúdo, juntamente com as configurações do usuário (as chamadas "dot" arquivos).
# userdel -r archie
Para mais informações, leia Users and Groups.
Instalar e configurar o gerenciador de boot
Para Placas-mãe BIOS
Para sistemas BIOS existem três carregadores de boot(bootloaders) - Syslinux, GRUB e LILO. Escolha o bootloader de acordo com sua conveniência. Abaixo será explicado apenas o Syslinux e GRUB.
- O Syslinux é(atualmente) limitado a carregar apenas arquivos na partição de onde foi instalado. Seu arquivo de configuração é considerado de mais fácil compreensão. Um exemplo pode ser encontrado aqui.
- O GRUB é mais rico em recursos e suporta cenários mais complexos. Seu arquivo de configuração é mais parecido ao de uma linguagem de script, o que pode ser mais difícil para iniciantes gerenciarem manualmente. É recomendado a geração automática de um.
Syslinux
Instale o pacote syslinux e utilize o script syslinux-install_update
para instalar os arquivos (-i
), marcar a partição ativa atribuindo a flag (-a
), e instalar o código de boot na MBR (-m
):
pacman -S gptfdisk
), pois este contem o software sgdisk
, que será utilizado especificamente para atribuir a bootável específica da GPT.# pacman -S syslinux # syslinux-install_update -iam
Configure o arquivo {{ic|syslinux.cfg} para apontar pra partição raíz correta. Este passo é vital. Se apontado para a partição errada, o Arch Linux não irá inicializar. Altere a entrada /dev/sda3
para refletir a configuração específica de sua partição raíz. (se você particionou seu disco como o explicado no exemplo, sua partição raíz é o sda1). Faça o mesmo para a entrada "fallback".
# nano /boot/syslinux/syslinux.cfg
... LABEL arch ... APPEND root=/dev/sda3 ro ...
Para maiores informações, veja Syslinux.
GRUB
/dev/sdaX
no comando abaixo. Você deve utilizar /dev/sdb
se o Arch estiver instalado lá e se foi configurado na BIOS para que este seja o primeiro dispositivo na ordem de inicialização.# pacman -S grub-bios # grub-install --target=i386-pc --recheck /dev/sda # cp /usr/share/locale/en\@quot/LC_MESSAGES/grub.mo /boot/grub/locale/en.mo
Mesmo não havendo problemas na utilização de um grub.cfg
gerado manualmente, é recomendado que iniciantes gerem tal arquivo automaticamente:
pacman -S os-prober
)antes de rodar o próximo comando.# grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg
Para maiores informações sobre a configuração do GRUB, veja GRUB.
Placas-mãe UEFI
Para inicialização UEFI, o dispositivo precisa estar particionado no formato GPT, e uma partição de sistema UEFI(512MiB ou maior, FAT32, tipoEF00
) precisa estar presente a montada em /boot/efi
. Se você seguiu este guia desde o início, todos estes passos foram executados.
Mesmo existindo outros UEFI bootloaders disponíveis, usar o EFISTUB é o recomendado. Abaixo há instruções para a configuração do EFISTUB com GRUB.
EFISTUB
O Kernel Linux pode atuar como seu próprio bootloader usando o EFISTUP. Este é o método de boot recomendado pelos desenvolvedores, e mais simples se comparado com o grub-efi-x86_64
. Os passos abaixo configuram o rEFInd(um fork do rEFIt) para prover um menu para kernels EFISTUB, assim como executar outros gerenciadores de inicialização UEFI. Você também pode utilizar o gummiboot(não testado) ao invés do rEFInd. Ambos detecam gerenciadores de inicialização Windows UEFI em caso de dual-boot.
1. Inicie no modo UEFI e carregue o módulo do kernel efivars
antes de efetuar o chroot:
# modprobe efivars # antes do chroot
2. Monte a partição UEFISYS em /mnt/boot/efi
, execute o chroot e copie os arquivos de kernel e initramfs para /boot/efi
.
3. Cada vez que o kernel e o initramfs forem atualizados em /boot
, precisam ser replicados para /boot/efi/EFI/arch
. Este processo pode ser automatizado utilizando o systemd ou usando o incron (para instalações sem o systemd).
4. Instale os seguintes pacotes
# pacman -S refind-efi-x86_64 efibootmgr
5. Instale o rEFInd na partição UEFISYS (resumido de UEFI Bootloaders#Using rEFInd):
# mkdir -p /boot/efi/EFI/arch/refind # cp /usr/lib/refind/refindx64.efi /boot/efi/EFI/arch/refind/refindx64.efi # cp /usr/lib/refind/config/refind.conf /boot/efi/EFI/arch/refind/refind.conf # cp -r /usr/share/refind/icons /boot/efi/EFI/arch/refind/icons
6. Crie um arquivo refind_linux.conf
com os parametros de kernel que serão utilizados pelo rEFInd:
# nano /boot/efi/EFI/arch/refind_linux.conf
"Boot to X" "root=/dev/sdaX ro rootfstype=ext4 systemd.unit=graphical.target" "Boot to console" "root=/dev/sdaX ro rootfstype=ext4 systemd.unit=multi-user.target"
7. Adicione o rEFInd ao menu de inicialização UEFI usando efibootmgr.
efibootmgr
em Macs da Apple pode "bricar" a firmware e um novo processo de Flash da ROM da placa-mãe pode ser necessário. Para Macs, utilize o mactel-bootAUR, ou "bless" do próprio Mac OS X.# efibootmgr -c -g -d /dev/sdX -p Y -w -L "Arch Linux (rEFInd)" -l '\\EFI\\arch\\refind\\refindx64.efi'
/dev/sdc5
, X é "c" e Y é "5".8. (Opcional) Como um fallback, no caso do efibootmgr
criar uma entrada de inicialização que não funcione, copie o refindx64.efi
para o /boot/efi/EFI/boot/bootx64.efi
como mostrado abaixo:
# cp -r /boot/efi/EFI/arch/refind/* /boot/efi/EFI/boot/ # mv /boot/efi/EFI/boot/refindx64.efi /boot/efi/EFI/boot/bootx64.efi
GRUB
grub-efi-i386
e use o --target=i386-efi
.# pacman -S grub-efi-x86_64 efibootmgr # grub-install --target=x86_64-efi --efi-directory=/boot/efi --bootloader-id=arch_grub --recheck # cp /usr/share/locale/en\@quot/LC_MESSAGES/grub.mo /boot/grub/locale/en.mo
Rode o próximo comando para criar a entrada do GRUB no menu da UEFI Veja efibootmgr para maiores informações.
# efibootmgr -c -g -d /dev/sdX -p Y -w -L "Arch Linux (GRUB)" -l '\\EFI\\arch_grub\\grubx64.efi'
Mesmo não havendo problemas na utilização de um grub.cfg
gerado manualmente, é recomendado que iniciantes gerem tal arquivo automaticamente:
pacman -S os-prober
)antes de rodar o próximo comando.# grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg
Para maiores informações sobre a configuração do GRUB, veja GRUB.
Atualizar o sistema
Frequentemente, os desenvolvedores disponibilizarão informações importantes para configurações e modificações pertinentes a erros conhecidos. Do usuário Arch Linux é esperado que consulte estes lugares antes de efetuar um upgrade:
- Arch news. Se você efetuou um upgrade antes de ler aqui, verifique as notícias antes de postar uma questão no fórum!
Sincronize, atualize o banco de dados de pacotes e atualize o sistema com:
# pacman -Syu
Sinônimo de:
# pacman --sync --refresh --sysupgrade
Se você for perguntado para atualizar o próprio pacman em algum momento, responda pressionando Template:Keypress, e então execute uma segunda vez um pacman -Syu
assim que terminar.
Lembre-se que o Arch é uma distribuição rolling release. Isto significa que o usuário não precisa reinstalar ou executar rebuilds elaboradas do sistema para atualizá-lo para uma nova versão. Executando um pacman -Syu
periodicamente (lembrando do aviso acima) é o suficiente para mantes o sistema inteiro atualizado "bleeding edge". No final desta atualização, o sistema estará completamente -current.
Veja Pacman e gerenciamento de pacotes para respostas sobre atualização e gerenciamento de pacotes.
Desmontar as partições e reiniciar
Saia do ambiente de chroot:
# exit
Como as partições estão montadas em /mnt
, utilize o seguinte comando para desmontá-las:
# umount /mnt/{boot,home,}
Reinicie através do seguinte comando:
# reboot